quinta-feira, 11 de junho de 2009

A jornalista Lília Teles comenta em entrevista sobre a internet como mídia

Lília Teles, é jornalista correspondente da Rede Globo nos Estados Unidos desde 2006. Mas quando começou sua carreira em Goiânia não era formada no curso,mesmo sem diploma trabalhou no Diário da Manhã e na TV Anhanguera antes de ir para o Rio de Janeiro contratada pela TV Globo.Com grande competência e simpatia, Lília deixa muitos goianos orgulhosos ao vê-la na tela da televisão transmitindo as mais variadas noticias de outra parte do mundo. A jornalista me concedeu uma entrevista, direto de Nova York e falou um pouco sobre os blogs jornalísticos e afirmou que a internet é a mídia do momento.

Bem Estar: Nos EUA os blogs jornalísticos já existem há algum tempo e tem muita força (além de informarem fazem um trabalho de checagem das matérias noticiadas nas grandes mídias), você acredita que os blogs nos EUA estão tomando os espaços de jornais impressos e da televisão?

Lília Teles: Não. Os blogs têm a função de complementar e comentar a notícia veiculada nos jornais e televisão e não substituir ou tomar o espaço desses veículos. Normalmente os blogs são conduzidos por jornalistas bem informados, com boas fontes e acrescentam alguma informação inédita, aprofundando na apuração das reportagens veiculadas. Alguns até furam os próprios telejornais. Eles são mais uma opção para o mercado de trabalho e se tornaram também um importante veículo de discussão, onde os jornalistas dão opiniões, editorializam, o que raramente é feito na televisão ou no jornal. Os leitores também têm possibilidades de interagir, dando opiniões, discutem qualquer assunto. E por aqui eles estão se fortalecendo cada vez mais.


Bem Estar: Aqui no Brasil os blogs jornalísticos estão começando a surgir, você acredita que eles conquistem a mesma força que têm no resto do mundo?


Lília Teles: Claro que sim. Isso é uma tendência e não tem como recuar. Tenho lido alguns blogs brasileiros e muitos são extremamente bem feitos e confiáveis. Isso é meio caminho andado pra se tornar uma boa fonte de pesquisa e referência.


Bem Estar: O que você acha dos blogs? Faria um como alguns jornalistas da TV e impresso tem (como Zeca Camargo, Luis Carlos Prestes, William Waak)? Se optasse por ter um blog o que escreveria nele?


Lília Teles: Por tudo que eu já disse, é claro que eu escreveria um blog e já pensei sobre isso. Eu contaria sobre as matérias que eu cubro aqui nos Estados Unidos e nos países vizinhos. Como as matérias dos jornais e televisões têm tamanho limitado, o blog me daria chances de complementar a notícia com linguagem mais informal e também falar de outros assuntos sobre os quais eu leio.


Bem Estar: Acha que a internet, em geral, é a próxima mídia?


Lília Teles: Não é a próxima mídia, é a mídia do momento. Eu acho que o jornalismo cabe em todos os veículos: jornal impresso, televisão, rádio, internet. Pra cada um deles existe um leitor, um ouvinte, gente que gosta das novidades, mas que não abandona as formas mais tradicionais ou antigas de informação. Cada vez que surge um veículo novo ou uma tecnologia de ponta, existe a discussão sobre o papel desse novo instrumento no mercado, se ele vai desbancar o impresso, a televisão. Isso ainda não aconteceu. É bem verdade que a televisão perdeu a exclusividade, assim como aconteceu com o rádio décadas antes. Mas eles foram se adaptando se modernizando para a maior concorrência do mercado. Cada um tem sua característica que o torna importante no contexto.


Bem Estar: Para se informar, fazer pesquisas quais mídias você utiliza?


Lília Teles: Todas elas. Faço uma verdadeira garimpagem atrás de notícias e de informações que possam me ajudar. Acesso todas as agências de notícias, nacionais e internacionais, leio jornais impressos, revistas e sites das emissoras e dos jornais.


Bem Estar: Para trabalhar na área jornalística é preciso ser formado em jornalismo? Já que aqui em Goiânia, pelo menos, existem muitos profissionais da mídia que não são formados no curso. Qual a sua opinião sobre isso?


Lília Teles: Tenho uma opinião muito particular a respeito disso. Não sou o tipo de profissional que gosta de carregar bandeiras.. Mas também não posso defender a idéia da obrigatoriedade do diploma de jornalismo, porque eu mesma trabalhei durante muitos anos sem o diploma. Eu já era advogada e professora de Educação Física, mas tinha verdadeira adoração pelo jornalismo e, por uma dessas coisas do destino, foi o único trabalho que apareceu quando eu procurava emprego. Nunca senti falta do diploma e nem acho que tenha feito falta pra que eu aprendesse a contar as histórias da forma com que o jornal e a televisão pediam. Isso o tempo e a prática me ensinaram. Sou extremanente grata pelos meus chefes pensarem da mesma forma e terem me admitido sem diploma. Acabei me formando em jornalismo pela Facha, do Rio, mas só terminei o curso alguns meses antes de me mudar pra Nova York como correspondente internacional. Ou seja, a maior parte da minha carreira foi feita sem diploma de jornalista. Aliás, eu ainda nem busquei o meu na faculdade. O que eu acho é que a faculdade não ensina ética e dom -- a gente nasce com isso. A minha opinião é que o jornalista deve ter algum tipo de curso superior , porque ele desperta o senso crítico, amplia conhecimentos e , principalmente, propicia a criação de um círculo de amizades que será importante pelo resto da vida.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dieta rica em calcio promete acabar com a barriga

O Jornal Hoje do dia 08 de junho mostrou o resultado de uma pesquisa da UERJ, que comprova que uma dieta rica em cálcio pode ajudar a perder gordura abdominal.

Veja o vídeo da reportagem:


Os pesquisadores recomendam que cada pessoa consuma 1.200 miligramas por dia de cálcio. Para se ter uma idéia do que comer para atingir esse ideal, temos alguns alimentos e as suas quantidades: Um copo de leite desnatado tem 297,6mg; 1 pote de Iogurte natural(180g) tem 280mg; 1 fatia de queijo minas fresco tem 205,5mg; 2 fatias de queijo prato tem 307mg; 4 colheres de espinafre cozido tem 160,5mg; 100g de creme de leite tem 105mg, 100g de rúcula crua tem 160mg; 100g de sardinha assada tem 438mg.

O cálcio tem como função primordial formar os ossos e dentes. O cálcio que circula na corrente sanguínea ajuda a transportar os nutrientes através das membranas celulares, ele também é necessário para a coagulação sanguínea, para a cicatrização de feridas e para a contração muscular. E agora tem mais uma função, ajudar a perder a barriguinha indesejável!

sábado, 6 de junho de 2009

Malhando no frio



Com a chegada do inverno, a temperatura diminui e com ela o ânimo de malhar também. Mas os exercícios físicos não devem ser deixados de lado, pois a interrupção da atividade física diminui a resistência do organismo, deixando-nos mais susceptíveis às gripes e resfriados tão comuns nessa época do ano.

Nessa época do ano é comum ganhar peso, conseqüência dos chocolates quentes e foundes, mas ao praticar esportes esse ganho de peso é inexistente. Pois com o clima frio o corpo queima mais calorias para manter-se aquecido, adicionando os exercícios pode-se até eliminar alguns quilinhos, ou no mínimo comer guloseimas sem dor na consciência.

Mas alguns cuidados devem ser tomados, tomar muito liquido antes, durante e depois da atividade. Mesmo com o clima frio o ideal é usar roupas leves, nessa época o corpo demora mais um pouco para atingir a temperatura ideal, por isso é importantíssimo aquecer e alongar antes dos exercícios.

Se estiver muito difícil de sair de casa, escolha o horário que o sol está mais quente, ouça musicas mais animadas, que estimulem você. Mas na abandone o esporte, começando agora, seu corpo estará bem mais em forma no verão.


Mantenha as vitaminas no seu corpo

As vitaminas são indispensáveis ao bom funcionamento do organismo, elas produzem energia, são revigorantes, atioxidantes e rejuvenescedoras. E o nosso corpo não sabe produzir sozinho as vitaminas que necessitamos, por isso temos que introduzi-las por meio de alimentos.

Ao ingerimos, por exemplo, espinafre, cenoura e leite, estamos ingerindo a vitamina A, que serve para manter a integridade da pele. Comendo a gema do ovo, fígado e manteiga, nutrimos nosso corpo de vitamina D, que ajuda no crescimento, e na absorção de cálcio e fósforo. Os legumes e óleos vegetais são ricos em vitamina E, que é antioxidante e protege as células e tecidos.
Mas mesmo tendo uma dieta equilibrada, com a ingestão correta de frutas e verduras que garantiria a quantidade suficiente de vitaminas para o organismo, alguns comportamentos “queimam” as vitaminas que acabam não nutrindo nosso corpo.

Entre esses comportamentos, está o abuso do álcool que reflete de maneira negativa na absorção de algumas vitaminas como as B e C, a cafeína acelera a eliminação das vitaminas hidrossolúveis (todas do complexo B e a C). Observou-se também que mulheres que usam pílula anticoncepcional têm uma redução no nível das vitaminas B e C.

As cinco porções diárias de frutas e verduras recomendada pelos especialistas para abastecer o organismo de vitaminas necessárias, só vale para aqueles que não mantêm vícios que dificultam a sua absorção.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

De bem com o meio ambiente

Como estar de bem é ter as coisas ao nosso redor bem, então cuidar do meio ambiente é uma maneira de nos cuidar. Vamos tratar do uso do papel reciclado, eles são lindos, mas caríssimos, e aí será que vale a pena usá-los?

O papel é um dos produtos que causa maior impacto ambiental, para produzir uma tonelada de papel são necessárias duas a três toneladas de madeira, uma grande quantidade de água e muita energia (é a quinta atividade que mais gasta energia). E o uso de produtos químicos tóxicos na separação e branqueamento da celulose também representa um sério risco para a saúde do meio ambiente.

O alto consumo de papel é um outro grande problema, pois arvores estão sendo derrubadas e o lixo crescendo. Mesmo que algumas empresas utilizem a madeira de reflorestamento essas medidas estão longe de alcançarem uma produção limpa e sustentável.

Reciclar o papel e o papelão ajuda a reduzir o volume de lixo, e evita a derrubada de arvores, mas temos que lembrar que a reciclagem também é uma indústria que consome energia e polui.

Por isso, devemos optar sim pelo uso de papel reciclado, mas o melhor mesmo é optar pelo uso responsável desse papel. Só assim estaremos protegendo o ambiente em que vivemos e garantindo nosso bem estar.

Dicas para o uso de papel com responsabilidade:
- Evite comprar produtos com excesso de embalagem.

- Ao imprimir ou escrever, utilize os dois lados do papel.
- Revise textos na tela do computador e só imprima se for realmente necessário.
- Use filtros, guardanapos e toalhas de pano em vez dos de papel.

- Recuse folhetos de propaganda que não sejam de seu interesse.
- Separe o lixo doméstico e doe os materiais recicláveis para as cooperativas de catadores. Saiba que 80% do papel que consumimos são na forma de embalagens.

domingo, 31 de maio de 2009

Alimentos light, menos peso na consiência ou na balança?



Praticar uma alimentação saudável é a grande preocupação da população atualmente. A procura da beleza ideal, do corpo sarado, do bem estar físico, e de uma taxa de colesterol baixa, fez com que a procura por alimentos sem ou com pouca gordura aumentasse. E com isso não há um produto hoje que não tenha uma versão light nas prateleiras dos supermercados.

Mas aí vem o questionamento: Será que o produto light engorda menos?

O termo light é referente a um alimento ou bebida que sofreu redução de pelo menos 25% da quantidade de determinada substância quando comparado com o produto original. Pode ser gorduras, açúcar, sal, proteína ou cafeína, por exemplo. O que, em alguns casos, não quer dizer que o produto light tem menos calorias e por isso “não engorda”. Para ocorrer a redução de calorias, é necessário que aja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gorduras e proteina), assim a redução de um nutriente não energético, por exemplo, o sal não interfere na quantidade de calorias do alimento.

Por exemplo, o chocolate light, apesar de ter menos 25% das calorias do que o original continua a ter uma enorme quantidade de calorias. Em outros produtos a redução de calorias é mais significativa, como no caso da Coca Cola. A Coca Cola Light tem 0,9 calorias, enquanto que a normal tem 138 calorias.

Os produtos light são muito usados para as pessoas que querem emagrecer, mas eles têm que ser usados com cuidado, pois muitas vezes por ele ser menos calórico tem-se a idéia de que pode ser usado em maior quantidade. E um produto light ingerido em grande quantidade pode engordar mais do que se usasse um produto normal, portanto eles devem ser consumidos moderadamente, apenas como alternativos na alimentação.

Trabalho integrado invade academias

Academias goianas seguem uma nova tendência, onde profissionais da saúde trabalham juntos para propiciar aos alunos todos os tipos de acompanhamento em busca de uma melhora na saúde e no condicionamento físico. Nessa academias encontramos um médico fisiologista que avalia a saúde física, um fisioterapeuta que avalia a postura e o professor de educação física que monta o programa que o aluno irá seguir. Esses especialistas dividem idéias, acrescentando o trabalho um do outro, oferecendo assim um trabalho mais rico e um serviço de qualidade.

Segundo, Mônica Menezes, professora de educação física de uma dessas academias que adotou o programa, esse tratamento é muito usado em grandes capitais como São Paulo, e apesar de ser uma novidade em Goiânia vem sendo bem aceito não apenas por pessoas lesionadas, mas também por pessoas com a preocupação de não lesionar. “A maior parte dos alunos são pessoas com algum problema, mas nós temos alunos que vem só para o fortalecimento, como um jogador de vôlei que está conosco a sete meses e veio só para melhor o desenvolvimento dele.”, declara.

“O médico dentro da academia é muito ativo, a gente faz o exame que fornece os dados sobre o condicionamento físico da pessoa, com esses dados o médico saberá qual o ritmo ideal de treinamento para um aluno ter ganho de saúde”, afirma a medica fisiologista Thais Figueiredo. Os pacientes hipertensos ou com diabetes tem uma maior atenção desses médicos, pois é necessário verificar a pressão e aferir a glicemia, no começo, no meio e no final do exercício. Esses médicos trabalham junto aos professores dando sugestões da parte aeróbica, onde os resultados devem ser mais eficazes. O fisioterapeuta entra examinando a postura e as articulações do aluno, onde é verificado a existência ou não de algum problema, como por exemplo uma hérnia de disco. Assim o professor fica sabendo qual exercício o aluno pode ou não fazer.

Alguns profissionais dessa área são contrários a esse tipo de tratamento. De acordo com a professora Mara Medeiros, Mestre em Pedagogia do Movimento Humano, esse tipo tratamento é eficiente, porém não pode ser considerado um trabalho integrado já que ocorre uma hierarquia, onde o medico está no topo e o profissional de educação física na escala mais baixa. “A proposta realmente aponta para uma maior eficácia. Se os papéis forem bem definidos e o professor de Educação Física não subestimar o seu conhecimento, acredito que o trabalho integrado seria o ideal” declara.

Para os profissionais que executam esse tipo de trabalho, o aluno enxerga essa hierarquia, se o médico e o professor falarem coisas diferentes sobre um determinado tratamento, os alunos geralmente crêem mais nos médicos, mesmo que este esteja errado. Para vencer essa barreira é necessária uma equipe integrada, coesa, com o pensamento voltado para o mesmo objetivo e disposta a fazer o trabalho dar certo se dedicando ao máximo. “Existe sempre uma conversa e respeito com o trabalho do outro” declara o fisioterapeuta.

O professor de agronomia da UFG, Juarez de Oliveira, procurou a academia inicialmente para tratar uma lesão em seu ombro. “Agora meu ombro já esta quase bom e eu vou continuar, porque quero emagrecer, e os profissionais daqui são de excelente qualidade”, disse. A administradora hospitalar, Ana Sabina Silva, procurou a academia para emagrecer, “Fiquei sabendo desse trabalho integrado e vim experimentar. Aqui nós temos um acompanhamento mais de perto e de acordo com minhas necessidades, fazendo com que eu relaxe mais na hora de me exercitar”.

Este trabalho, que tem pouco mais de um ano na Capital, tende a crescer e se tornar fundamental na hora de escolher uma academia. Com uma sociedade que busca cada vez mais uma maior qualidade de vida e corpos perfeitos, pode ser que mais para frente novos profissionais se incluam nesse tipo de tratamento, como nutricionistas, esteticistas e psicólogos. E assim é o aluno que ganha com o equilíbrio entre o corpo e a mente.